DRYOPTERIDACEAE

Elaphoglossum edwallii Rosenst.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Elaphoglossum edwallii (DRYOPTERIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

317.181,09 Km2

AOO:

68,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Windisch; Kieling-Rúbio, 2012)Há registros da espécie ocorrendo desde 1.100 m (Hatschbach, G., 21350, MBM 11130) até 2.397 m de altitude (Prado, J., 1123, NYBG 810667).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

A espécie possui distribuição ampla e presente em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: No Parque Nacional de Itatiaia, em uma área com 0,2 ha, foram encontrados quatro indivíduos (20 ind/ha), os quais perfazem densidade relativa de 5, frequência relativa de 0,65, dominância relativa de 0,32 e Valor de Importância de 1,222 (Condack, 2006).

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa (Salino et al., 2009) Floresta ombrófila denso alto montana (Condack, 2006) Floresta nebular (Viveiros, 2010)
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: A espécie ocorre em florestas de topos de montanhas, sobre rochas e locais sombreados. Tem ampla distribuição pelas regiões Sudeste e Sul do Brasil (CNCFlora, 2012)Tipos vegetacionais de estudos incluem floresta ombrófila densa alto montana (Condack, 2006) e floresta nebular (Viveiros, 2010).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.7 Fire
A espécie ocorre no Parque Nacional do Itatiaia, local que ainda apresenta propriedades particulares. A abertura de áreas de pastagem com o uso do fogo é frequente e ameaça a espécie por substituir a vegetação florestal por campos abertos (Condack, 2006).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Dentre as ameaças a diversidade florística da chapada da diamantina, destaca-se o uso intenso do solo por atividades agropecuárias, o turismo, as lavras de diamantes e outros minérios e por extrativismo de espécies vegetais ornamentais. O desmatamento também é um grande problema para a conservação da região (Juncá et al., 2005)

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Em perigo" (EN), segundo a Lista vermelha daflora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Parque Natural Caraça, MG, Parque Nacional do Itatiaia e Parque Nacional Serra dos Órgãos, RJ (CNCFlora, 2012).